ESPACO RESERVADO PARA AS ARTES EM GERAL (incluindo cultura inútil) E CULINÁRIA

MECENAS

sábado, 4 de dezembro de 2010

UM POUCO DE MIM




Arnold Schwarzenegger, Governador da CA/USA

Legoland/CA

Arquivo pessoal
 

Suzana/Lily, http://omedodesuzana.blogspot.com/,  convidou os amigos a fazer um dever de casa. Postei lá e deixo aqui também, para vocês me conhecerem melhor.



7 coisas a fazer antes de bater as botas:
Comprar botas
Visitar todos os continentes
Passar um dia inteiro deitado em uma grama viçosa observando o céu até à noite e ir dormir tarde
Morar na Bahia
Falar mais línguas
Aprender xadrez
Voar


7 coisas que mais falo:
Whatever!
E daí?
Não tô nem aí
Ciao
Não
Sim
Não sei


7 coisas que faço bem:
Conversa fiada
Beber
Comer
Cozinhar
Dormir
Pintar
Desenhar


7 qualidades:
Bonito
Gostoso
Forte
Poderoso
Não preciso de mais qualidades!


7 defeitos:
Muita alta estima
Essa vale por sete


7 Coisas que amo:
A mim mesmo
Minha família
Deus
Mulher
Brasil
Futebol
Vinho/Cerveja
Comida boa


7 coisas que odeio:
Quem não se ama
Quem não teme a Deus
Quem não gosta de esportes
Quem não sabe se divertir
Quem não tem bom humor, pelo menos de vez enquando
Burrice


Caricatura do Presidente da França,
por araraquara.com caricaturas

Nicolas Sarkozy e Arnold Schwarzenegger são bons exemplos de homens invejados como eu, hehehe!
É claro que isso é piada! Eu sou muito melhor ainda.
Blue
P.S.: sábado à noite, nada pra fazer...

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

terça-feira, 16 de novembro de 2010

PRÊMIO CONTOS DE LILY

Ilustração publicada no Blog Contos de Lily para o poema do Blog Contos de Fábulas
Ai que bom, recebi outra homenagem da Lily, ela recebeu um novo selo (o selo se encontra no fim de página inicial do meu Blog ) que veio do Mr. Chapeleiro, um garoto muito criativo que conta histórias incríveis em seu Blog, e ela passou este selo para mim também, estou muito feliz.
Pois é a Lily publicou uma das poesias deste garoto em seu Blog, poema este que recebeu a ilustração acima!
Confira o blog dos dois:
Contos de Lily e Contos de Fábulas

domingo, 7 de novembro de 2010

PRÊMIO DARDOS EM UM DIA ESPECIAL

Varal de Flores
Recebi esta homenagem "Premio de Dardos" cujo selo se encontra no final de página do meu Blog.
Esta homenagem foi dada por Suzana/Lily do Blog "Contos de Lily" o qual participo com algumas ilustrações como esta acima.
Obrigado pela homenagem Lily! Isto me faz muito feliz, especialmente sabendo que um simples desenho como este pode gerar tanta emoção e diferentes interpretações nas pessoas como pode ser lido nos comentários do Post. Vide publicação oficial nos Blogs Contos de Lily e em O Medo de Suzana.
Hoje é um dia muito especial para mim por este e muitos outros motivos!
Obrigado e parabéns, um Beijo,
Blue

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

PARA O ANIVERSÁRIO DA LU

Estrada de Minas - Aquarela sobre papel 20X30cm
As estradas de Minas sempre nos levam a lugares bons.

Lu,
Fiquei encantado com a delicadeza e o simbolismo dos presentes que ganhou e resolvi publicar este trabalho meu em comemoração ao seu aniversário, como se fosse um pequeno presente meu para você.
Parabéns,
Blue

terça-feira, 5 de outubro de 2010

PÃO DE QUEIJO MINEIRO

Casinha em Vespasiano, interior de Minas Gerais

Nestas casinhas do interior sempre tem um cafezinho e um pão de queijo quentinho saído do forno para as visitas...

Agora, comer é muito bom, mas tem alguém aí que sabe fazer a iguaria?
Conheço uma receita muito famosa!
Aí vai...

Pão de queijo

Ingredientes:

2 copos de requeijão de água;
1/2 copo de requaijão de óleo;
1/2 copo de requeijão de leite;
1/2 copo de requeijão de margarina de boa qualidade;
1/2 queijo canastra meia-cura ralado;
5 a 6 ovos;
1 Kg de polvilho doce de boa qualidade;
1 colher de sopa de sal.

Preparo:

Coloque a água , o leite, o óleo, a margarina e o sal em uma panela  e deixe ferver;
Em uma bacia, coloque o polvilho e escalde com os ingredientes já fervidos;
Após escaldar, adicione o queijo canastra e deixe esfriar um pouco;
Agora adicione os ovos, um de cada vez, e vá amassando com carinho a massa, geralmente 5 ovos são necessários, vai depender da qualidade da margarina e do queijo.
Não precisa untar o tabuleiro.
Preaqueça o forno em temperatura média por 20 minutos e coloque as bolinhas para assar.
Tempo médio de 20 minutos para ficar poronto cada fornada.

Com aquele cafezinho e, de recheio para o pão de queijo, uma carne de porco desfiada...
Espero que gostem!
 

sábado, 2 de outubro de 2010

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

FALANDO "MINEIRÊS"



O sotaque dos mineiros
Por Terezinha Pereira
O sotaque dos mineiros deveria ser ilegal ou imoral. Porque, se tudo que é bom tem um desses horríveis efeitos colaterais, como é que o falar lindo dos mineiros ficou de fora? Porque, Deus, que sotaque!
Mineiro deveria nascer com tarja preta avisando: ouvi-lo faz mal à saúde. Se um mineiro, falando mansinho, me pedir para assinar um contrato doando tudo que tenho, sou capaz de perguntar: só isso? Assino achando que ele me faz um favor. Eu sou suspeitíssimo. Confesso: esse sotaque me desarma..
Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas. Preferem abandoná-las no meio do caminho (não dizem: pode parar, dizem: “pó parar”. Não dizem: onde eu estou?, dizem: “ôncôtô”. Os não-mineiros, ignorantes nas coisas de Minas, supõem, precipitada e levianamente, que os mineiros vivem lingüisticamente falando – apenas de uais, trens e sôs. Digo-lhes que não.
Mineiro não fala que o sujeito é competente em tal ou qual atividade. Fala que ele é “bom de sirviço”. Pouco importa que seja um juiz ou jogador de futebol. Mineiras não usam o famosíssimo “tudo bem”. Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra: -
“Cê tá boa?”.
Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa é desnecessário. Há outras. Vamos supor que você esteja tendo um caso com uma mulher casada. Um amigo seu, se for mineiro, vai chegar e dizer:
- “Mexe” com isso não, sô (leia-se: sai dessa, é fria, etc.).
O verbo “mexer”, para os mineiros, tem os mais amplos significados. Quer dizer, por exemplo, trabalhar. Se lhe perguntarem com o que você mexe, não fique ofendido.
Querem saber o seu ofício. Os mineiros também não gostam do verbo conseguir. Aqui ninguém consegue nada. Você não dá conta. “Sôcê” (se você) acha que não vai
chegar a tempo, você liga e diz:
- “Aqui”, num vô dá conta de chegá na hora, não, “sô”.
Esse “aqui” é outro que só tem aqui. É antecedente obrigatório, sob pena de punição pública, de qualquer frase. É mais usada, no entanto, quando você quer falar e não estão lhe dando muita atenção. É uma forma de dizer:
- Olá, me escutem, por favor. É a última instância antes de jogar um pão de queijo na cabeça do interlocutor. Mineiros também não dizem apaixonado por. Dizem, sabe-se lá por que, “apaixonado com”. Soa engraçado aos ouvidos forasteiros. Ouve-se a toda hora: – Ah, eu apaixonei “com” ele… Ou:
_Sou doida “com” ele (ele, no caso, pode ser você, um carro, um cachorro).Elas
vivem apaixonadas com alguma coisa.
Que os mineiros não acabam as palavras, todo mundo sabe. É um tal de “bunitim”, “fechadim”, “cupim” ( em vez de copinho), “PURQUIM”EM VEZ DE PORQUINHO, e por aí vai. Já me acostumei a ouvir:
- E aí, “vão?”.
Traduzo:
- E aí, vamos?. Não caia na besteira de esperar um “vamos” completo de uma mineira. Não ouvirá nunca. Eu preciso avisar à língua portuguesa que gosto muito dela, mas prefiro, com todo respeito, a mineira. Nada pessoal. Aqui certas regras não entram.
São barradas pelas montanhas. Por exemplo, em Minas, se você quiser falar que precisa ir a um lugar, vai dizer: – Eu preciso “de” ir. Onde os mineiros arrumaram esse “de”, aí no meio, é uma boa pergunta. Só não me perguntem. Mas que ele existe, existe. Asseguro que sim, com escritura lavrada em cartório. Deixa eu repetir, porque é importante. Aqui em Minas ninguém precisa ir a lugar nenhum. Entendam… Você não
precisa ir, você precisa “de” ir. Você não precisa viajar, você precisa “de” viajar. Se você chamar sua filha para acompanhá-la ao supermercado, ela reclamará:
- Ah, mãe, eu preciso “de” ir?
No supermercado, o mineiro não faz muitas compras, ele compra um “tanto de coisa”. O supermercado não estará lotado, ele terá um “tanto de gente”. Se a fila do caixa não anda, é porque está “agarrando” lá na frente. Entendeu? Agarrar é agarrar, ora! Se, saindo do supermercado, a mineirinha vir um mendigo e ficar com pena, suspirará:
- “Ai, gente, que dó”.
É provável que a essa altura o leitor já esteja apaixonado pelos mineiros. Não vem “caçar confusão” pro meu lado. Porque devo dizer, mineiro não arruma briga, mineiro “caça confusão”. Se você quiser dizer que tal sujeito é arruaceiro, é melhor falar, para se fazer entendido, que ele “vive caçando confusão”. Para um mineiro falar que algo é muitíssimo bom vai dizer:
- “Ô, é sem noção”. Entendeu? É “sem noção”! Só não esqueça, por favor, o “Ô” no começo, porque sem ele não dá para dar noção do tanto que algo é sem noção, entendeu? Capaz… Se você propõe algo ela diz:
- “Capaz” !!! Vocês já ouviram esse “capaz”? É lindo. Quer dizer o quê? Sei lá, quer dizer “ce acha que eu faço isso”!? Com algumas toneladas de ironia… Se você ameaçar casar com a Gisele Bundchen, ela dirá:
-”Ô dó dôcê”. Entendeu? Não? Deixa para lá. É parecido com o “nem…”. Já ouviu o “nem…”? Completo ele fica:
- Ah, “neeeem”… O que significa? Significa, amigo leitor, que o mineiro que o pronunciou não fará o que você propôs de jeito nenhum. Mas de jeito nenhum. Você diz:
- Meu amor, “cê” anima “de” comer um tropeiro no Mineirão?
Resposta:
- “Neeeem….”. Não vai de jeito nenhum! Ainda não entendeu? Uai, nem é nem.
A propósito, um mineiro não pergunta: – Você não vai?. A pergunta, mineiramente falando, seria: – “Cê” não anima “de” ir? Tão simples. O resto do Brasil complica tudo. É, ué, cês dão umas volta pra falar os trem…
Falando em “ei…”. As mineiras falam assim, usando, curiosamente, o “ei” no lugar do “oi”. Você liga, e elas atendem lindamente:
- “Eiiii!!!”, com muitos pontos de exclamação, a depender da saudade…
Há tantos outros… O plural, então, é um problema. Um lindo problema, mas um problema. Elas chegam onde tem um tantão de gente junta e dizem “Eeeeeiss!”
Sou, não nego, suspeito. Minha inclinação é para perdoar, com louvor, os deslizes vocabulares das mineiras. Aliás, deslizes nada. Só porque aqui a língua é outra, não quer dizer que a oficial esteja com a razão. Se você, em conversa, falar:
- Ah, fui lá comprar umas coisas… ?
- “Que’ s coisa”? – ela retrucará. O plural dá um pulo. Sai das coisas e vai para o que. Ouvi de uma menina culta um “pelas metade”, no lugar de “pela metade”. E se você acusar injustamente uma mineira, ela, chorosa, confidenciará:
- Ele pôs a culpa “ni mim”. A conjugação dos verbos tem lá seus mistérios, em Minas.
Ontem, uma senhora docemente me consolou: “preocupa não, bobo!”. E meus ouvidos, já acostumados às ingênuas conjugações mineiras, nem se espantam. Talvez se espantassem se ouvissem um: “não se preocupe”, ou algo assim. A fórmula mineira é sintética. E diz tudo.
Até o tchau, em Minas, é personalizado. Ninguém diz tchau pura e simplesmente. Aqui se diz: “tchau pro cê”, “tchau pro cês”. É útil deixar claro o destinatário do tchau.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

sábado, 21 de agosto de 2010

QUINTAL MINEIRO

Aquarela sobre papel (20x30cm), R. Meneghini 1998

 

SER MINEIRO (Fernando Sabino)

"Ser mineiro é não dizer o

que faz , nem o que vai fazer ,

é fingir que não sabe aquilo

que sabe , é falar pouco e

escutar muito , é passar por

bobo e ser inteligente , é

vender queijos e possuir

bancos .

Um bom mineiro não laça

boi com imbira , não dá

rasteira no vento , não pisa

no escuro , não anda no

molhado , não estica

conversa com estranhos , só

acredita na fumaça quando

vê fogo , só arrisca quando

tem certeza , não troca um

pássaro na mão por

dois voando .

Ser mineiro é dizer "uai" ,

é ser diferente , é ter marca

registrada , é ter história .

Ser mineiro é ter

simplicidade e pureza ,

humildade e modéstia ,

coragem e bravura ,

fidalguia e elegância .

Ser mineiro é ver o nascer

do sol e o brilhar da lua ,

é ouvir o cantar dos pássaros

e o mugir do gado , é sentir

o despertar do tempo e o

amanhecer da vida . Ser

mineiro é ser religioso e

conservador , é cultivar as

letras e artes é ser poeta e

literato , é gostar de política ,

é amar a liberdade , é viver nas

montanhas , é ter a vida interior ,

é ser gente " .

A ARTE DE ROBERTO MENEGHINI - UM TEXTO DE GERALDO SANTOS PEREIRA (Jornalista, Escritor e Cineasta)

Roberto Meneghini Salgarello, que se assina, artisticamente, R. Meneghini, nasceu em Albuquerque, Novo México, nos Estados Unidos, em 01 de agosto de 1966, mas é brasileiro por sangue, amor, identidade e vocação.

Engenheiro eletricista, formado pelo CEFET-MG, especialista em Administração de Marketing pela FUMEC-MG, adquiriu experiência de publicidade, ao iniciar sua carreira como Lay outista e Arte finalista em agências de propaganda, além de ter sido desenhista de camisetas. Também trabalhou em gráficas e empresas jornalísticas de grande circulação como o "Estado de Minas" e "Folha de São Paulo".

Estes dados biográficos são importantes para se conhecer a formação profissional de um artista. Mais importante, contudo, é aferir-se seu ingresso na vida artística, sua intimidade com a pintura e, principalmente, as influências e os caminhos que o levaram ao amadurecimento técnico e criativo.

R. Meneghini começou a pintar óleo sobre tela aos 13 anos. Por volta de 1991-1992, estudou e trabalhou com Selma Weissmann, realizando obras em acrílico sobre tela e papel texturizado. De 1992 a 1996 pintou mais óleo sobre tela sob a orientação de seus mestres Euclides e Marcelo Bottaro. Nos dias atuais, confessou-nos o pintor, está aglutinando estas experiências e investindo em uma nova técnica, a aquarela.

Perguntamos a Roberto quais suas maiores admirações no mundo da pintura. Ele não hesitou e colocou em, primeiro lugar, Van Gogh e, em seguida, os mestres do Impressionismo, como Monet, Modigliani, Renoir, Matisse e outros mais como o cubista Pablo Picasso.

- E entre o s brasileiros?- quisemos saber.

E Roberto Não hesitou em indicar Juarez Machado, Portinari, Inimá, Iara Tupinambá.

Depois do aprendizado vieram na vida de Roberto a experimentação, a busca de caminhos próprios e do estilo, o trabalho, principalmente o trabalho, pois é sempre através dele que o artista encontra a essência de sua arte e adquire os meios técnicos para "revelar pelo visível o invisível" e exprimir na tela o que vê, se emociona, inventa e imagina. E é sempre pelo trabalho, com diz Fléxa Ribeiro, que o artista apreende os dois sentidos as forma: "a externa, que é estática, e a interna, que é dinâmica, qualitativa, e que gerada daquele movimento, dá pelo modelado interno a sensação de vida àquela unidade inerte".

O respeitado autor de "História Crítica da Arte" ensina também que "pela luz e pela cor, o movimento faz nascer a forma. Com tal conteúdo, o corpo se define pelas linhas que o limitam. E pelo modelado, nas aparências irreais, luminosas e crômicas, a expressão aparece inatingível, impalpável, mas real."

"O artista – escreve Pierre Poirier – pelo golpe de olhar, entra em contato direto com o objeto e nos fornece os elementos recompostos da sensação visual". Roberto Meneghini, além da sensação ótica que sua obra instiga, também nos sugere o amor da vida, o combate da matéria e do espírito, tornando tangível pelo realismo do desenho e o calor do colorido". Dürer observa que Van Eyck criava uma pintura "inteligente", sabendo que o realismo é o caminho do espírito". E este caminho também é trilhado por Meneghini.

Na obra já realizada por nosso jovem pintor observa-se igualmente uma busca incessante de expressão plástica, tanto no inanimado, como o da realidade que se modifica constantemente no tempo e no espaço. Quando se observa um vaso de flores, que Roberto pinta com grande beleza, não se pensa em "natureza morta", mas em coisa viva, bela, de realidade transfigurada.

Vendo e apreciando os quadros de R. Meneghini, o público, que ele vai conquistando a cada exposição que realiza, empreende esta "viagem miraculosa da treva para a luz, e da luz para a treva", lembrada por Fléxa Ribeiro.

As anos de trabalho com José Euclides Bottaro conduziram Meneghini para o Impressionismo e os caminhos do antiacademicismo e o inconformismo, aguçando-lhe a sensibilidade frente a natureza e ao modelado humano, lembrando Monet, que se definia como um pintor que "pinta como os pássaros cantam". Mas não só a natureza inspira e perturba Roberto Meneghini . Também o corpo, o rosto humano, com suas expressões, o olhar de sofrimento e mistério, as grandes e pequenas alegrias encontram-se na obra de nosso pintor que, além de pintor, e um excelente pintor, é também um pensador que se exprime através da arte.

Geraldo Santos Pereira (em abril de 1997)